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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ÓTIMO ANO DE 2009 PARA TODOS

FELIZ ANO NOVO
PRA TODOS VOCÊS
EM ESPECIAL AOS QUE ESFORÇARAM-SE PARA CONCLUIR O ENSINO MÉDIO TURMAS 304 E 305.
E A TODOS OS DEMAIS.
GRANDE ABRAÇO
MUITA PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE!!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Islamismo1


INSTITUTO
ESTADUAL RIO BRANCO

HISTÓRIA I

ISLAMISMO

1 – A Arábia Pré-islâmica

A península Arábica está situada no Oriente Médio, limitada a oeste pelo Mar Vermelho, o oceano Índico ao Sul e o golfo Pérsico a leste, sendo ligado ao continente pelo deserto, que cobre maior parte do território. O clima é extremamente seco, apresentando oscilações térmicas na faixa litorânea de temperatura mais amena e de deserto no interior mais quente durante o dia e a noite mais fria. Ao centro e a oeste encontram-se numerosos oásis = que tem água que possibilita a prática da agricultura e da pecuária de subsistência.

A Arábia antes do islamismo era habitada por povos de origem semita e encontravam-se divididas em numerosas tribos ou grupos étnicos como os Banu-Kalb, os Banu-Ghassan, os Tanukh, os Tayyi, os Kinda, os Himyar, entre outros. Os árabes do deserto, conhecidos genericamente como beduínos eram nômades com características culturais bem diversas dos árabes do sul e do litoral. Atualmente se divide a península em sete países como a Arábia Saudita, Kuwait, Barein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmem.

As dificuldades de sobrevivência nos oásis cercados por extensos desertos, apesar da agricultura e pecuária levaram-nos às atividades de comércio de longo curso com as caravanas deslocando-se por toda península e até fora dela comercializando com o Império Bizantino e Persa Sassânidas. Nas épocas de más colheitas ou pouca produção utilizavam-se das razzias, que eram lutas, guerras rápidas no deserto entre tribos vizinhas ou a pilhagem= ghazu com o objetivo de conquistar alimentos ou outros bens de tribos inimigas.

A costa do litoral a sudoeste, também chamada de Yemmen= arábia feliz, tinha as principais cidades como Meca e Yatreb onde existiam comércio forte e produção manufatureira. Apesar disso, nesta fase não existia um governo centralizado entre as tribos. Também do ponto de vista religioso, os árabes diziam-se ser descendentes de Abraão porém adoravam várias divindades e deuses inferiores chamados de djins, através de imagens, totens onde cada tribo possuía seus próprios ídolos.

O Santuário de Meca


Até o início do século VII, os árabes do sul adoravam deuses e deusas que personificavam os planetas. Para cada ente sagrado consagravam-se templos e santuários controlados por sacerdotes. Meca possuía o santuário da Caaba, local de peregrinação que abrigava a Pedra Negra que é um meteorito e mais de 300 divindades de toda a Arábia.

O Surgimento de Maomé

Meca não possuía organização ou um governo centralizado, a tribo da clã dos Quraish ou coraixitas controlava a cidade em especial o comércio. A família de Maomé pertencia ao ramo pobre da tribo dos coraixitas a dos haxemitas nascido em 29 de agosto de 570, Muhammad perdeu seu pai que morrera pouco antes de seu nascimento. Foi criado por seu avô e desde cedo integrava as caravanas que iam para Jerusalém, Damasco entre outras cidades, o que lhe colocou em contato com o judaísmo e cristianismo. Impressionada com a fama comercial de Maomé, que nesta época era chamado de al-Amim = “homem honesto”, Kadidja, com 40 anos propôs casamento a Muhammad, cerca de 15 anos mais novo. Juntos tiveram 7 filhos, mas só as meninas sobreviveram, entre elas Fátima futura esposa de Ali Ibn Abu Talib um dos primeiros califas.


A Grande Revelação

Muhammad tinha o hábito de fazer retiros espirituais ou khalwa nos arredores de Meca. Ele apreciava praticá-los em uma gruta chamada de Hira, situada em uma colina. Em 611, durante um desses retiros, o arcanjo Gabriel se revelou a ele. O arcanjo solicitou que Muhammad lesse os sinais árabes bordados em um longo pergaminho de seda. “Mas eu não sei ler”, respondeu, envergonhado. “Leia”, insistiu o arcanjo. “Mas não aprendi a ler”. Gabriel então pediu mais uma vez para Muhammad repitir: “Leia em nome do Teu Senhor” e assim começou as revelações da nova religião.

Nos primeiros três anos pregou a nova fé entre seus parentes e tribos vizinhas. Ao realizar discursos e pregações em frente a Caaba, pregando a destruição dos ídolos e afirmando a existência de um só deus, Alá ocasionou protestos e resistências. As mudanças religiosas propostas entram em choque com os líderes coraixitas que tentaram matá-lo. Maomé fugiu para de Meca para Yatrib, ficando conhecida este fato como Hégira= hijra ou exílio, fuga emigração em árabe, que marca o início do calendário muçulmano ou muslim=submisso a deus. Jihad X Guerra Santa: uma distorção histórica do sentido original
Apesar de não conter no seu núcleo semântico a noção de “guerra”, a palavra árabe jihad é quase sempre traduzida como “a guerra santa contra os infiéis não seguidores do islã”. Assim no período inicial e original do islamismo, a palavra jihad era empregada com a idéia de “esforço individual ou coletivo de conhecimento e aceitação do islã. Através da oração e culto a Allah, o converso ao islã deveria preparar seu corpo e mente para viver em harmonia com os valores muçulmanos da comunidade em que vivesse. Já o “jihad-esforço” coletivo de propagação do Islã e de realização social ocorreria de duas formas; o discurso e a ação social. Neste sentido, as populações não convertidas deveria-se fazer um esforço para convencê-las pela doutrinação,
pelos acordos diplomáticos e em último caso pela força das armas que teria sentido muito mais de defesa do que ataque. Porém, a partir do século XII, as Cruzadas, a Guerra Santa Católica dominariam o cenário histórico sangrento e o caráter da palavra jihad ganhou o sentido que
tem uso hoje pelos ocidentais.

A morte do Profeta

O profeta conseguiu vitória militares importantes contra os coraixitas que foram derrotados definitivamente em março de 627 na batalha de Khandaq. Segundo o cronista do século IX, Tabari que escreveu sobre as façanhas bélicas de Maomé, foram necessários 10 anos de
intensas batalhas para dominar toda a península Arábica. No oitavo ano da Hégira em 630, Maomé com o apoio de 10 mil soldados conseguiu tomar Meca. Em março de 632, com 63 anos, Maomé adoeceu e foi enterrado em Medina, antiga Yatreb, que recebeu o novo nome, cujo significado é a “cidade do profeta”. A crise de continuidade após sua morte, pois Maomé só tinha uma filha Fátima acabou assumindo o trono como o califa= ou sucessor Abu Bakr marcando o fim do Islã Profeta e o início do Islã Histórico com os 4 califas perfeitos.

Cronologia

632 – morte de Maomé

632 a 634 - Califa Abu Bakr – Conquista do Iraque, Síria e Egito

634 a 641 – Califado de Omar – Conquista de Jerusalém em 638.

641 a 656 – Omar é assassinado. Califado de Uthmar

656 a 661 – Uthmar é assassinado e Ali torna-se califa iniciando-se conflito entre sunitas
seguidores do Califado Omíada e xiitas seguidores de Ali.

711 – muçulmanos ocupam península Ibérica.

714 – ocupação de Lisboa até 1147.

732 – Batalha de Poitiers na França onde cristãos barram avanço muçulmano para o norte.

3º Avaliação dos 1ºos Anos/2008 - turmas 109, 110 e 111.

Após a leitura do texto responda as seguintes questões. Poderá ser utilizado nosso livro no capítulo 18

1 - As caravanas comerciais exerceram importante papel na formação da sociedade árabe. Em termos religiosos, que importância elas tiveram?

2 - Em que aspectos a religião criada por Maomé se diferenciava das antigas crenças dos árabes?

3 - Qual a importância da jihad no porcesso de ampliação e na expansão islâmica no mundo medieval?

4 - Explique a frase: "por meio da religião, Maomé criou um sentimento de identidade entre os árabes, fazendo surgir um Estado árabe-muçulmano"?

5 - Escreva um texto sobre o legado deixado pelos muçulmanos nas várias áreas do conhecimento humano.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Trabalho Turma 109 - Ensino Religioso

Aqui estão os comentários do trabalho de pesquisa da turma 109 Ensino Religioso sobre o Tema Cristianismo na Idade Média com os seguintes temas

PATRÍSTICA
SANTO TOMAZ DE AQUINO
SANTO ABELARDO
SANTO AGOSTINHO
CELIBATO
GRANDE CISMA DE 1054
IGREJA ORTODOXA
ESCOSLÁTICA

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Trabalho Turma 304 e 305 - Temas do Século XX

Aqui estão postados os comentários e os trabalhos da turma 305

Feudalismo[1]

INSTITUTO ESTADUAL RIO BRANCO

1– SISTEMA OU MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL
  1. TERMO FEUDO
    Acredita-se que venha do latim “foedos” que significaria ajuste ou “aliança”. O feudo significa uma porção territorial em que uma pessoa, “o SENHOR” nobre de origem familiar tradicional é o proprietário. O “senhor do feudo” exerce seu poder através da SUCESSARIA que inclui poderes como:
    1 – manter exército próprio;
    2 – emitir e cunhar sua própria moeda;
    3 – atos judiciário;
    4 – cobrança de tributos em forma de renda, produtos produzidos etc..

Ofeudo é uma unidade social autônoma administrativamente,como se fosse um micro país. Além desta autonomia, hátambém auto-suficiência econômica. Tudo o que épreciso para viver-se é produzido internamente. Hápouco contato de trocas ou intercâmbio comercial entre osfeudos e países mais distantes.

O feudo dividi-se em partes, uma grande área é ocupada pelo “CASTELO”, a fortaleza onde reside o senhor com sua família e em alguns casos com os “servos”ligados a atividades laborais de artesanato e manutenção do castelo. Uma outra parcela do território é ocupada pelas aldeias ou vilas de camponeses com suas casas simples. Por fim, as terras destinadas ao cultivo, pastos e bosques/florestas de uso comum. A parte produtiva da terra é subdividida em 3 parcelas: 1º manso senhorial, de uso exclusivo do senhor e de melhor qualidade e quantidade; 2º manso servil de uso exclusivo dos servos/camponeses e a 3º o manso de uso comum dos servos e do senhor.

2A ECONOMIA FEUDAL

A economia feudal gira em torno do grande domínio territorial conjugado com a exploração da mão-de-obra servil das famílias camponesas que ali vivem. Este regime inicia-se na fase final do Império Romano com o estabelecimento do colonato com a criação das vilas de camponeses. No início tal estrutura era baseada na “economia natural”, ou seja, na organização econômica em que os bens produzidos são para o uso imediato, é feito pelos próprios produtores diretos e ao mesmo tempo, consumidores. Não há bens de troca comercial como ouro ou dinheiro, que só começam a serem utilizados a partir do século
XII, onde generaliza-se o seu uso no incipiente comércio interno e externo dos feudos.

O senhor feudal tem o domínio da terra do feudo mas a propriedade não era plena. Não poderia o senhor alienar ou hipotecar sua propriedade, pela lei do MORGADIO, a terra era herdada una e indivisível pelo filho primogênito. O senhor cobra renda – imposto – sob a forma de CORVÉIA estabelecendo uma relação de produção unilateral e servil.

2.1 – RELAÇÕES DE PRODUÇÃO SERVIL OU FEUDAL

O trabalho direto na produção é exercido pelos camponeses que são chamados no feudalismo europeu de servos, isto é, rendeiro preso a terra onde produz para sua própria subsistência e da classe dominante como a do senhor feudal, sua família e a nobreza ao seu redor. O servo recebe em troca de sua dedicação servil, a proteção contra as más colheitas e segurança militar contra povos invasores. O servo tem alguma liberdade, ele pode abandonar o feudo, mas o senhor não pode expulsá-lo. Estas relações sociais servis de produção, tem como base jurídica, a Lei Tradicional da Servidão da Gleba. Cada servo tem como obrigações:
  1. TALHA
    – metade do que cada servo ou família produz era entregue ao senhor feudal;

  2. CORVÉIA
    – prestação de trabalho gratuito durante certo número de dias que variavam de feudo para feudo, nos domínios privados do senhor. Além desta forma de pagamento, havia a contribuição em produtos que poderia ultrapassar 50%.Posteriormente, com o crescimento do comércio, este sistema foi substituído por cobrança e pagamento em dinheiro.
  3. BANALIDADES
    – cobrança pelo uso de ferramentas, moinho entre outras atividades.

2.2.- PRODUÇÃO ECONÔMICA FEUDAL
As técnicas de produção rudimentares, o índice de produtividade baixo e a parte que a Igreja solicitava aos senhores, ocasionava um rendimento líquido baixo e a longo prazo, levou o sistema a estagnação e as constantes crises. Além disso, não haviam motivações dos servos em produzirem a mais, pois se isso ocorresse mais o senhor arrecadaria.

feudalismo 2

3 – SOCIEDADE FEUDAL

No feudo, instituição básica da vida rural medieval, coexistiam duas classes distintas: os nobres, ou senhores feudais e os servos = da palavra em latina “servus”, o escravo. Na realidade, os servos nada tinham em comum com os escravos como em Roma. O escravo era propriedade como qualquer ferramenta de trabalho, passível de ser comprado ou vendido à revelia de sua vontade. O servo, ao contrário, não podia ser separado de sua família ou de sua terra de origem que lavrava. Quando o senhor transferia a posse do feudo para outro nobre, o servo adquiria um novo senhor. Estava no entanto, submetido em graus variáveis a obrigações por vezes pesadas, das quais raramente se livraria. Não tinha plena liberdade, embora não era preso.
O senhor vivia às custas do trabalho dos servos que cultivavam seus campos e lavouras pagando tributos em espécie conforme o feudo. Este sistema concentra renda na classe nobre que explora os servos.

A Igreja Católica Apostólica Romana foi, sem dúvida, a maior proprietária de terra durante a Idade Média Européia. Embora os bispos e abades estivessem no mesmo plano que os conde e duques na hierarquia feudal, havia uma diferença significativa entre os senhores eclesiásticos e os senhores seculares: os duques e condes podiam transferir sua lealdade de um senhor para o outro, já os bispos e abades deviam lealdade ao Papa em Roma. Contudo, esta diferença praticamente não alterava as relações
fundamentais entre senhores e servos. Não há provas históricas de que o tratamento dispensado aos servos pelos senhores eclesiásticos fosse menos rigoroso que dos senhores seculares. Tanto um como o outro, apropriavam-se do trabalho dos servos sob a forma de produtos ou dinheiro.

4 – ÉTICA PATERNALISTA CRISTÃ

Os senhores feudais tanto seculares como eclesiásticos, necessitavam de uma ideologia que refletisse e legitimasse o “statusquo” feudal. A ideologia que representasse o cimento moral capaz de manter coesa a Europa feudal e protegesse o sistema e seus beneficiários. Foi a versão medieval da teologia da tradição judáica-cristã onde a sociedade era encarada como uma única entidade ou corporação, uma “grande família”. A ética paternalista cristã, considera a sociedade como uma família tradicional onde os “homens bons” ocupam a posição de um “pai” (poder) e detêm a riqueza (propriedade), tendo este obrigações paternalistas para com os “homens comuns” (os pobres) ou seus filhos. Do homem comum, assim como do filho, espera-se a obediência e a aceitação de seu lugar e tarefas na família, na sociedade, submetendo-se de bom grado aos diferenciados papéis e qualidade de vida na sociedade.

Os judeus do Antigo Testamento, consideravam-se filhos de um único pai, o Deus, portanto irmãos entre si. A lei Mosaica, mantém este sentimento de pertinência a uma espécie de “grande família” havendo várias prescrições destinadas a aliviar a pobreza entre os seus irmãos. Dado significativo deste código paternalista era a proibição de que, para saldar dívidas, as ferramentas de trabalho do devedor lhe fossem tomadas em pagamento.
Os ensinamentos de Jesus Cristo, contidos no
Novo Testamento em parte as tradições mosáicas no que se refere a ideologia social e econômica. Cristo ensinou que os homens deveriam preocupar-se com o bem estar de seus semelhantes, praticando a caridade e solidariedade, condenando a ganância, a avareza e o egoísmo.


5– O CARATER ANTICAPITALISTA DA IDEOLOGIA FEUDAL

Os pressupostos filosóficos e religiosos que norteavam a conduta do homem medieval, a ética partenalista cristã, toliam o desenvolvimento das ciências através da inquisição e das restrições comerciais com povos não católicos. Ao final da Idade Média, neste contexto, onde a fé e os dogmas predominavam sobre o pensamento racionalista, irá surgir o mercantilismo, que é considerado a fase itermediária de acumulação primitiva de capitais da Revolução Industrial que viria a seguir. A história comprovou que aquelas sociedades que se libertaram da ditadura dos dogmas inquisitórios, foram justamente as pioneiras no novo sistema econômico, o capitalismo industrial.

O teólogo Santo Tomaz de Aquino, afirmava que a propriedade privada só era moralmente justificável, enquanto condição necessária para a assistência social aos pobres e miseráveis. Os ricos, afirmava ele, “devem estar sempre dispostos a repartir e a abrir a mão”. Ele ainda pregou a idéia de que as relações conômicas e sociais, do sistema senhoril, refletiam uma ordenação natural e eterna emanada de Deus.

O pensamento econômico e social da Idade Média, desprezava a atividade científica-produtiva e o espírito comercial. A ética paternalista cristã, insistia em que os comerciantes e mercadores, tinham a obrigação moral de vender seus produtos e mercadorias por preços justos que apenas cobrissem os custos de produção ou de revenda. Também era moralmente condenável, a acumulação de riqueza, a usura que é o empréstimo de dinheiro a juros. Assim a ética paternalista cristã e o papel da Igreja Católica, representavam um entrave às novas idéias da filosofia racionalista que pregavam o livre arbítrio e a redução de seus poderes na sociedade. No decorrer da história, surgirá novos inventos, idéias que criaram movimentos nos planos:
a) TEOLOGICOS – movimentos de Reforma e Contra-reforma;
b) FILOSÓFICO – racionalismo e iluminismo;
c) ECONÔMICO – revolução comercial e industrial e no plano POLÍTICO – absolutismo e liberalismo.

Questões Sobre Feudalismo Texto Distribuído
1 – O que é feudalismo? Qual o significado de feudo?
2 – Quais as características do feudalismo?
3 – Como o camponês recebe pelo seu trabalho?
4 – O que são banalidades?
5 – Como é dividida a sociedade feudal?

Trabalho Turma 205 e 206

Aqui estão postados os trabalhos dos alunas(os) da turma 205 e 206 de 2008
PESQUISA DOS 2ºOS ANOS
2º AVALIAÇÃO

**Escolha um dos temas – não pode repetir

TEMAS DO FINAL DA ÉPOCA MODERNA

1 -Colonização dos Estados Unidos - Primeiras 13 Colônias
2 – Produção Colonial Norte-Americana – Tabaco e Chá
3 – Pacto de Mayflower
4 – Processo de Independência dos Estados Unidos
5 – Autogoverno – (self-government)
6 – Constituição dos Estados Unidos da América
7 – Formação do Território Norte-Americano
8 – Pirataria Naval – época moderna
9 – Revolução Francesa – Queda da Bastilha
10 – Estados Gerais – Revolução Francesa
11 – Fases da Revolução – Monarquia Constitucional 1789 a 1792
12 – Fases da Revolução – Convenção
13 – Fases da Revolução – Assembléia Nacional
14 – Tendências Políticas da Revolução Francesa
15 – Guilhotina – Explicar o que é e como funcionava durante a Revolução
16 – Fases da Revolução Diretório
17 – Maçonaria
18 – Fisiocratas
19 – Marques de Sade
20 – Leis Intoleráveis – Lei do Açúcar

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Temas da Idade Média

Depois da queda do Império Romano em 476 d.C. a Europa passou por uma fase de mudanças consideráveis do ponto de vista social, político e econômico.
Invasões dos nômades das estepes da Ásia Central e povos germânicos conhecidos como "bárbaros" pelos romanos desestruturam o império e daí surgirá uma novo sistema de produção o feudalismo. Os contatos e as rotas comercias diminuíram entre a China e o Ocidente, entre o norte da África e a Itália, entre Bizâncio=Constantinopla e Europa Ocidental. Este perído chamamos de Idade Média e vai de 476 a 1453.
Nesta fase ocorrem alguns processos históricos:
1 - a ascenção e expansão do islamismo
2 - o surgimento do Império Mongol no século XIII
3 - o fortalecimento e a divisão da Igreja
4 - a persseguição as bruxas e aos alquimistas
5 - o surgimento dos códigos da Cavalaria
6 - as novas tecnologias de armamento e de produção
7 - a desestruturação de algumas cidades e a fortificação de outras
8 - o surgimento de reinos na Europa como o dos Francos, Suevos, Visigodos
Os alunos do 1º ano pesquisaram sobre alguns temas e postaram comentários veja-os

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Revolução Federalista

    Aqui os canhões no sul da Ilha de Santa Catarina antiga Nossa Senhora do Desterro e depois, em homenagem ao Marechal de Ferro que a libertou dos gaúchos, passou a chamar-se Florianópolis, apontam para a direção de um possível avanço de "novos federalistas" na Praia de Naufragados.OBS: Não se preocupem estão bem enferrujados...rsrsrs...

Instituto Estadual Rio Branco

História III Prof. Otávio

Rio Grande do Sul na República Velha

A Revolução Federalista ou Revolução da Degola?

TEXTO I

    Discordando da ditadura de Júlio de Castilhos durante o processo constituinte estadual, os deputados constituintes Antão de Farias e Demétrio Ribeiro, foram engrossar as fileiras do PUN, que tinha como jornal divulgador “O Rio Grande”. Depois da aprovação da nova constituição, a primeira republicana em 1891, Castilhos tratou de elaborar o seu projeto de constituição estadual.

  • 05.05.1891– eleições Constituinte Estadual, verdadeira farsa com resultados já acertados antes do término da contagem dos votos. A oposição é derrotada em quase todas as seções eleitorais, o voto não era obrigatório a não ser para funcionários públicos.

    • 14.07.1891 – aprovação da Constituição Estadual baseada nas ideias positivistas de pequenas pátrias, mandato de 5 anos e o presidente do estado é quem escolhia o seu vice. Quem controlava e fiscalizava os atos do governo era a opinião pública, mas toda vez que ela se manifestava era considerada anarquista e subversiva. As questões sociais eram caso de polícia.

    • 15.07.1891 – Júlio Prates de Castilhos assume o poder e permanece apenas 4 meses, até o golpe militar de 3 de novembro.

    • 03.11.1891 – Deodoro dissolve o Congresso Nacional, recebendo apoio de Castilhos. O vice presidente Marechal Floriano Peixoto, arregimentou os militares e obrigou Deodoro a renunciar. Floriano interviu nos estados que apoiaram Deodoro.

    • 08.11.1891 – A oposição rio-grandense rebelaram-se com o apoio dos militares fiéis a Floriano Peixoto. Bagé e Rio Grande, comandados por João Nunes da Silva Tavares foram as primeiras cidades a aderirem.

    • 12.11.1891

      – sob pressão Júlio de Castilhos abandona o Palácio;

    • 13.11.1891 – Assume o poder o triunvirato composto por Joaquim Francisco de Assis Brasil, João Barros Cassal e Domingos Alves Barreto Leite governando até meados de 1892;

      GOVERNICHO
        Pela primeira vez a oposição assumia o poder durando 7 meses seu governo que acabou devido a lutas internas das correntes políticas por espaço e cargos. Logo a seguir o general Barreto Leite substituiu o triunvirato centralizando o poder, chamou eleições onde 2/3 dos candidatos eram monarquistas.Isto desagradou os republicanos históricos. Barros Cassal passou a manipular o velho general perseguindo os castilhistas.

        Gaspar da Silveira Martins, volta de seu exílio no Uruguai e rearticula-se politicamente em torno da questão federalista que de certa forma, não havia sido resolvida com a Revolução Farroupilha e com a implantação da república. O centralismo político e econômico das oligarquias agroexportadoras do café da região do sudeste, deixava a elite gaúcha fora das grandes decisões. Não havia “um sentimento de confiança , por parte da elite nacional, na elite tradicional agrária do Rio Grande do Sul”, também por parte dos militares que haviam lutado contra os farroupilhas e contra as tentativas de resistência dos monarquistas. Assim, desta forma, explica-se a tentativa dos federalistas maragatos de aliarem-se com os almirantes da marinha que era simpática a monarquia.

    • 03.02;1892 – tentativa dos castilhistas militares e civis de se apossar dos telégrafos mas foram repelidos a tiros, logo a seguir veio a repressão;

    • 03.03.1892 – General Barreto passa o poder a Barros Cassal sem eleição;

    • 28.03.1892 – Gumercindo Saraiva apresenta-se a justiça no processo que era acusado de assassinato de Antônio Joaquim D’ávila por causa de conflitos de terra. É absolvido por unanimidade do júri de Santa Vitória do Palmar;

    • 31.03.1892 – General João Nunes da Silva Tavares fundou o partido FEDERALISTA com o seguinte programa:

    • sistema parlamentar, reforma da bandeira, constituição democrática, autonomia municipal, liberdade de imprensa e economia de mercado liberal.

    • 08.06.1892 – Barros Cassal havia devolvido o governo ao general Barreto este, por sua vez, isolado politicamente deixa o poder ao Visconde de Pelotas indicado pelos federalistas mais tarde, Floriano Peixoto decretou intervenção federal no Rio Grande do Sul. Logo a seguir os federalistas tentaram se apossar do governo nomeando Silva Tavares. O Rio Grande do Sul ficou então com dois presidentes um interventor em Porto Alegre e Silva Tavares em Bagé. De maio a junho Gaspar Silveira Martins e Júlio de Castilhos, reuniam-se no Hotel La Minuta, na Rua da Praia tentando conciliar as ideias.

    • 16.06.1892 – oficiais republicanos da Guarda Cívica tomaram o quartel na Praia de Belas e a Casa de Correção e marcharam até o Palácio. O tenente Chachá Pereira sublevou o exército e a Guarda Civil tomando conta do arsenal, dos telégrafos e da estação ferroviária. Visconde de Pelotas sentiu que estava em guerra alheia e passou o poder, por telegrama a João Nunes da Silva Tavares em Bagé, o Joca Tavares e também Barão de Itaqui.

    • 17.06.1892 – Júlio de Castilhos volta ao poder, pela intervenção de Floriano, que conforme o combinado, renunciou em favor de seu vice indicado, o General Vitorino, este tinha a função de preparar as eleições e criar a Brigada Militar . Entre o golpe de Júlio de Castilhos em junho de 1892 e o início da Revolução Federalista foram degolados 193 pessoas de ambos os lados.

    • 15.10.1892 Criação da Brigada Militar formada a partir de um regimento de Cavalaria e dois batalhões de infantaria com total de 1265 homens e 2 na reserva;
    • 20.11.1892 – Eleições para o governo do estado, Júlio de Castilhos elege-se com 26377 votos num colégio eleitoral masculino e alfabetizado de 60 000 eleitores.

    O Início da Guerra

    25.01.1893
    • 25.01.1893. Após as eleições fraudulentas, Júlio de Castilhos toma posse e começa a repressão violenta que faz em torno de 10 mil federalistas exilarem-se nas bandas do Uruguai. Claro que isso não iria ficar assim;

    • 02.02.1893 – Cerca de 5 mil federalistas divididos em corpos de 300 e 400 homens invadem o seu próprio território em pontos diferentes. Estavam a mal armados por imprevidência de Gaspar Silveira Martins que deixou armas e munição 4 meses num navio ancorado no porto de Montevidéo. Vinham junto, gauchos (sem acento mesmo) uruguaios de origem espanhola da Região de Maragataia. Lá eram muito prestigiados por exercerem a atividade de correios, usavam colete e lenços vermelhos. Gumercindo Saraiva e Aparício Saraiva usavam lenços brancos, pois haviam lutado ao lado do Partido Nacional Blanco;

    • 05.02.1893 – Maragatos tomam Dom Pedrito;

    • 23.02.1893 -Gumercindo Saraiva uniu seus 400 homens de confiança aos 3 mil comandados por Joca Tavares e atacaram e tomaram a cidade de Dom Pedrito. Ali receberam as forças de Marcelino Piná, Rafael Cabeda e o célebre Juca Tigre. As forças legalistas prepararam o ataque em duas frentes de Bagé e ao norte, os rebeldes recuaram;

    • 15.03.1893 – General Teles dá combate as forças de Gumercindo Saraiva nos Banhados de Upacaraí;

    • 19.03.1893 – Rebeldes atacam Alegrete e a submetem, forças governistas, sob o comando do coronel Santos Filho e do coronel Firmino de Paula fazem as tropas de Marcelino Piná recuarem para o Passo da Jararaca. Foi o primeiro grande combate com vitória dos rebeldes federalistas, Santos Filho ficou como prisioneiro de guerra;

    • Janeiro de 1893 – Relatório da Associação Comercial de Pelotas publicado declarava a existência de 18 charqueadas onde foram abatidas, em todo o Rio Grande do Sul 536 552 mil reses, só em Pelotas foram 380 mil abates. No ano da guerra o número de abates caiu para 295 487 e em 1894 para 166mil abates em todo o Rio Grande do Sul. O comando do 2º Corpo do Exército Libertador Maragato,ainda em Quaraí, passou ao general Luís Alves Salgado que juntou-se as tropas de Silva Tavares. Enquanto isso, a tão temida Divisão Norte do Exército Federal, com 4 500homens, bem armados e chefiados pelo senador José Gomes Pinheiro Machado, foi ao encontro dos maragatos.

    • 03.06.1893 – Ocorreu a Batalha de Inhanduí o maior conflito bélico, onde a batalha durou mais de 6 horas com a vantagem dos maragatos durante o dia, a noite os conflitos diminuiram-se. Tavares e Gumercindo, apesar de estarem vencendo, ordenaram a retirada de seus homens durante a noite, as razões para esta recuada até hoje não foram esclarecidas. Especula-se que já haviam divergências internas entre os federalistas.

    Na sequência dos acontecimentos, o Congresso Nacional, a pedido de Floriano Peixoto, declara Estado de Sítio com o objetivo de sustentar o governo de Júlio de Castilhos , que para a elite central era mais confiável que os antigos conservadores.
    • 06.11.1893 – A cidade do Rio de Janeiro é bombardeada pelo Almirante Custódio de Melo, o comandante Frederico Guilherme de Lorena toma a cidade de Nossa Senhora do Desterro ( antigo nome de Florianópolis). Logo a Revolta da Armada recebe a adesão de Saldanha da Gama;

    • 27.11.1893 – Saldanha da Gama atacou a cidade de Niterói. O cerco de Joca Tavares em Hulha Negra ( que nesta época pertencia a Bagé) as tropas do Marechal Isidoro Fernandes obriga os republicanos a renderem-se. Na noite de 27 para 28 de novembro os prisioneiros ficaram sob a guarda das tropas de Zeca Tavares e Cezário Saraiva, mais conhecido como “Tigre Ruivo”, o que ocorreu a seguir foi a maior atrocidade da guerra, contam alguns que todos os soldados republicanos foram degolados em grande parte por Adão de La Torre, que era um ex-escravo capataz dos Tavares. A causa para tamanha violência era a vingança pela também violenta morte do primo de Gumercindo Saraiva, Terêncio Saraiva, estancieiro de Bagé que foi barbaramente morto , seu corpo foi mutilado pelos republicanos só por ter hospedado clandestinamente por alguns dias Gaspar da Silveira Martins.

    • 14.01.1894 – Federalistas com apoio da Armada rebelde resolvem avançar em direção a São Paulo, no caminho conquistam os portos de Tubarão, Itajaí e Paranaguá, neste dia então as tropas de Gumercindo, a caminho de Curitiba, chegam nas proximidades da Vila da Lapa, os moradores preparam-se para o cerco;

    • 16.01.1894 – Gumercindo segue com suas tropas para tomar a pequena vila, que nesta época era mais conhecida como a Vila do Príncipe, o cerco duraria 29 dias;

    • 09.02.1894 – Gumercindo consegue acabar com a resistência heroica do coronel Antônio Ernesto Gomes. Logo a seguir chega a Curitiba onde os rebeldes são recebidos com festa pelos populares, no início de março, Gumercindo monta base em Ponta Grossa para definição dos rumos da revolução;

    • 03.04.1894 – Editorial do Jornal “A Gazetinha” critica a crise econômica e cobra as promessas dos republicanos;

    • 24.04.1894 – devido a divisões internas, as últimas forças de Gumercindo abandonam Curitiba, em razão derrota da Armada;

    • 10.08.1894 – Gumercindo consegue escapar do cerco a caminho do Pampa, mas ao chegar em Caroví é atingido por fogo inimigo e morre apesar dos esforços do médico Angelo Dourado que era seu melhor amigo e que registrava num diário a guerra.

    • 13.08.1894 – o comandante do 1º Regimento da Brigada Militar, coronel Fabrício Pilar descreveu a morte e as atrocidades cometidas com o corpo de Gumercindo Saraiva;

    • 08.10.1894 – Oficiais pertencentes à 4º Brigada em Guarnição nos Garruchos, Rincão de Itacorubi, Cemitério de Santo Antônio, recolhem a cabeça de Gumercindo Saraiva e levam para a capital a pretexto de estudos científicos. ...O major Ramiro Oliveira foi incumbido de levar a cabeça de Gumercindo a Júlio de Castilhos. O major chegou a ser recebido no Palácio com a macabra remessa numa caixa de chapéu. Ao ver a cabeça, segundo a versão de Augusto Meyer, Castilhos reagiu indignado, expulsando o major da sala. Aturdido, o oficial teria dado sumiço ao despojo: segundo Meyer, enterrando-o no assoalho de um hotel nas proximidades, segundo outros, simplesmente lançando-a a um terreno baldio, nos fundos do palácio, ou ainda, numa terceira versão, jogando-a nas águas do Guaíba.” ( trecho do livro A Cabeça de Gumercindo Saraiva – Tabajaras Ruas e Elmar Bones – Editora Record)

    Após leitura do texto I e II responda as questões abaixo:

    Texto I

    1– Quais os motivos da Revolução Federalista?

    2– Qual a origem do termo “maragato”?

    3 – Por que os principais líderes da Revolução Federalista usavam lenços brancos ao invés de vermelho como os demais?

    Texto II

    4 – Segundo o autor do artigo, o que está por de trás determinante de qualquer explicação sobre os acontecimentos históricos?

    5 – Em relação as classes sociais, qual a visão ideológica positivista?

    6 – Antes da Proclamação da República, em 1889, qual era o grupo político que apoiava o Império?

    7 – Segundo o autor do artigo, como os estancieiros da fronteira conseguiam suas terras?

    8 – Qual a estratégia de Rui Barbosa para enfraquecer a elite da fronteira?

    9– Por que os rebeldes Federalistas receberam o apoio da Armada?

    Após a leitura das questões responda em uma folha com nome, turma e data. Bom Trabalho – Vale 3 pontos no 3º trimestre de2008. link deste texto para impressão: http://docs.google.com/Doc?id=ddkcqbd9_7d4dbsjgr