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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Revolução Federalista

    Aqui os canhões no sul da Ilha de Santa Catarina antiga Nossa Senhora do Desterro e depois, em homenagem ao Marechal de Ferro que a libertou dos gaúchos, passou a chamar-se Florianópolis, apontam para a direção de um possível avanço de "novos federalistas" na Praia de Naufragados.OBS: Não se preocupem estão bem enferrujados...rsrsrs...

Instituto Estadual Rio Branco

História III Prof. Otávio

Rio Grande do Sul na República Velha

A Revolução Federalista ou Revolução da Degola?

TEXTO I

    Discordando da ditadura de Júlio de Castilhos durante o processo constituinte estadual, os deputados constituintes Antão de Farias e Demétrio Ribeiro, foram engrossar as fileiras do PUN, que tinha como jornal divulgador “O Rio Grande”. Depois da aprovação da nova constituição, a primeira republicana em 1891, Castilhos tratou de elaborar o seu projeto de constituição estadual.

  • 05.05.1891– eleições Constituinte Estadual, verdadeira farsa com resultados já acertados antes do término da contagem dos votos. A oposição é derrotada em quase todas as seções eleitorais, o voto não era obrigatório a não ser para funcionários públicos.

    • 14.07.1891 – aprovação da Constituição Estadual baseada nas ideias positivistas de pequenas pátrias, mandato de 5 anos e o presidente do estado é quem escolhia o seu vice. Quem controlava e fiscalizava os atos do governo era a opinião pública, mas toda vez que ela se manifestava era considerada anarquista e subversiva. As questões sociais eram caso de polícia.

    • 15.07.1891 – Júlio Prates de Castilhos assume o poder e permanece apenas 4 meses, até o golpe militar de 3 de novembro.

    • 03.11.1891 – Deodoro dissolve o Congresso Nacional, recebendo apoio de Castilhos. O vice presidente Marechal Floriano Peixoto, arregimentou os militares e obrigou Deodoro a renunciar. Floriano interviu nos estados que apoiaram Deodoro.

    • 08.11.1891 – A oposição rio-grandense rebelaram-se com o apoio dos militares fiéis a Floriano Peixoto. Bagé e Rio Grande, comandados por João Nunes da Silva Tavares foram as primeiras cidades a aderirem.

    • 12.11.1891

      – sob pressão Júlio de Castilhos abandona o Palácio;

    • 13.11.1891 – Assume o poder o triunvirato composto por Joaquim Francisco de Assis Brasil, João Barros Cassal e Domingos Alves Barreto Leite governando até meados de 1892;

      GOVERNICHO
        Pela primeira vez a oposição assumia o poder durando 7 meses seu governo que acabou devido a lutas internas das correntes políticas por espaço e cargos. Logo a seguir o general Barreto Leite substituiu o triunvirato centralizando o poder, chamou eleições onde 2/3 dos candidatos eram monarquistas.Isto desagradou os republicanos históricos. Barros Cassal passou a manipular o velho general perseguindo os castilhistas.

        Gaspar da Silveira Martins, volta de seu exílio no Uruguai e rearticula-se politicamente em torno da questão federalista que de certa forma, não havia sido resolvida com a Revolução Farroupilha e com a implantação da república. O centralismo político e econômico das oligarquias agroexportadoras do café da região do sudeste, deixava a elite gaúcha fora das grandes decisões. Não havia “um sentimento de confiança , por parte da elite nacional, na elite tradicional agrária do Rio Grande do Sul”, também por parte dos militares que haviam lutado contra os farroupilhas e contra as tentativas de resistência dos monarquistas. Assim, desta forma, explica-se a tentativa dos federalistas maragatos de aliarem-se com os almirantes da marinha que era simpática a monarquia.

    • 03.02;1892 – tentativa dos castilhistas militares e civis de se apossar dos telégrafos mas foram repelidos a tiros, logo a seguir veio a repressão;

    • 03.03.1892 – General Barreto passa o poder a Barros Cassal sem eleição;

    • 28.03.1892 – Gumercindo Saraiva apresenta-se a justiça no processo que era acusado de assassinato de Antônio Joaquim D’ávila por causa de conflitos de terra. É absolvido por unanimidade do júri de Santa Vitória do Palmar;

    • 31.03.1892 – General João Nunes da Silva Tavares fundou o partido FEDERALISTA com o seguinte programa:

    • sistema parlamentar, reforma da bandeira, constituição democrática, autonomia municipal, liberdade de imprensa e economia de mercado liberal.

    • 08.06.1892 – Barros Cassal havia devolvido o governo ao general Barreto este, por sua vez, isolado politicamente deixa o poder ao Visconde de Pelotas indicado pelos federalistas mais tarde, Floriano Peixoto decretou intervenção federal no Rio Grande do Sul. Logo a seguir os federalistas tentaram se apossar do governo nomeando Silva Tavares. O Rio Grande do Sul ficou então com dois presidentes um interventor em Porto Alegre e Silva Tavares em Bagé. De maio a junho Gaspar Silveira Martins e Júlio de Castilhos, reuniam-se no Hotel La Minuta, na Rua da Praia tentando conciliar as ideias.

    • 16.06.1892 – oficiais republicanos da Guarda Cívica tomaram o quartel na Praia de Belas e a Casa de Correção e marcharam até o Palácio. O tenente Chachá Pereira sublevou o exército e a Guarda Civil tomando conta do arsenal, dos telégrafos e da estação ferroviária. Visconde de Pelotas sentiu que estava em guerra alheia e passou o poder, por telegrama a João Nunes da Silva Tavares em Bagé, o Joca Tavares e também Barão de Itaqui.

    • 17.06.1892 – Júlio de Castilhos volta ao poder, pela intervenção de Floriano, que conforme o combinado, renunciou em favor de seu vice indicado, o General Vitorino, este tinha a função de preparar as eleições e criar a Brigada Militar . Entre o golpe de Júlio de Castilhos em junho de 1892 e o início da Revolução Federalista foram degolados 193 pessoas de ambos os lados.

    • 15.10.1892 Criação da Brigada Militar formada a partir de um regimento de Cavalaria e dois batalhões de infantaria com total de 1265 homens e 2 na reserva;
    • 20.11.1892 – Eleições para o governo do estado, Júlio de Castilhos elege-se com 26377 votos num colégio eleitoral masculino e alfabetizado de 60 000 eleitores.

    O Início da Guerra

    25.01.1893
    • 25.01.1893. Após as eleições fraudulentas, Júlio de Castilhos toma posse e começa a repressão violenta que faz em torno de 10 mil federalistas exilarem-se nas bandas do Uruguai. Claro que isso não iria ficar assim;

    • 02.02.1893 – Cerca de 5 mil federalistas divididos em corpos de 300 e 400 homens invadem o seu próprio território em pontos diferentes. Estavam a mal armados por imprevidência de Gaspar Silveira Martins que deixou armas e munição 4 meses num navio ancorado no porto de Montevidéo. Vinham junto, gauchos (sem acento mesmo) uruguaios de origem espanhola da Região de Maragataia. Lá eram muito prestigiados por exercerem a atividade de correios, usavam colete e lenços vermelhos. Gumercindo Saraiva e Aparício Saraiva usavam lenços brancos, pois haviam lutado ao lado do Partido Nacional Blanco;

    • 05.02.1893 – Maragatos tomam Dom Pedrito;

    • 23.02.1893 -Gumercindo Saraiva uniu seus 400 homens de confiança aos 3 mil comandados por Joca Tavares e atacaram e tomaram a cidade de Dom Pedrito. Ali receberam as forças de Marcelino Piná, Rafael Cabeda e o célebre Juca Tigre. As forças legalistas prepararam o ataque em duas frentes de Bagé e ao norte, os rebeldes recuaram;

    • 15.03.1893 – General Teles dá combate as forças de Gumercindo Saraiva nos Banhados de Upacaraí;

    • 19.03.1893 – Rebeldes atacam Alegrete e a submetem, forças governistas, sob o comando do coronel Santos Filho e do coronel Firmino de Paula fazem as tropas de Marcelino Piná recuarem para o Passo da Jararaca. Foi o primeiro grande combate com vitória dos rebeldes federalistas, Santos Filho ficou como prisioneiro de guerra;

    • Janeiro de 1893 – Relatório da Associação Comercial de Pelotas publicado declarava a existência de 18 charqueadas onde foram abatidas, em todo o Rio Grande do Sul 536 552 mil reses, só em Pelotas foram 380 mil abates. No ano da guerra o número de abates caiu para 295 487 e em 1894 para 166mil abates em todo o Rio Grande do Sul. O comando do 2º Corpo do Exército Libertador Maragato,ainda em Quaraí, passou ao general Luís Alves Salgado que juntou-se as tropas de Silva Tavares. Enquanto isso, a tão temida Divisão Norte do Exército Federal, com 4 500homens, bem armados e chefiados pelo senador José Gomes Pinheiro Machado, foi ao encontro dos maragatos.

    • 03.06.1893 – Ocorreu a Batalha de Inhanduí o maior conflito bélico, onde a batalha durou mais de 6 horas com a vantagem dos maragatos durante o dia, a noite os conflitos diminuiram-se. Tavares e Gumercindo, apesar de estarem vencendo, ordenaram a retirada de seus homens durante a noite, as razões para esta recuada até hoje não foram esclarecidas. Especula-se que já haviam divergências internas entre os federalistas.

    Na sequência dos acontecimentos, o Congresso Nacional, a pedido de Floriano Peixoto, declara Estado de Sítio com o objetivo de sustentar o governo de Júlio de Castilhos , que para a elite central era mais confiável que os antigos conservadores.
    • 06.11.1893 – A cidade do Rio de Janeiro é bombardeada pelo Almirante Custódio de Melo, o comandante Frederico Guilherme de Lorena toma a cidade de Nossa Senhora do Desterro ( antigo nome de Florianópolis). Logo a Revolta da Armada recebe a adesão de Saldanha da Gama;

    • 27.11.1893 – Saldanha da Gama atacou a cidade de Niterói. O cerco de Joca Tavares em Hulha Negra ( que nesta época pertencia a Bagé) as tropas do Marechal Isidoro Fernandes obriga os republicanos a renderem-se. Na noite de 27 para 28 de novembro os prisioneiros ficaram sob a guarda das tropas de Zeca Tavares e Cezário Saraiva, mais conhecido como “Tigre Ruivo”, o que ocorreu a seguir foi a maior atrocidade da guerra, contam alguns que todos os soldados republicanos foram degolados em grande parte por Adão de La Torre, que era um ex-escravo capataz dos Tavares. A causa para tamanha violência era a vingança pela também violenta morte do primo de Gumercindo Saraiva, Terêncio Saraiva, estancieiro de Bagé que foi barbaramente morto , seu corpo foi mutilado pelos republicanos só por ter hospedado clandestinamente por alguns dias Gaspar da Silveira Martins.

    • 14.01.1894 – Federalistas com apoio da Armada rebelde resolvem avançar em direção a São Paulo, no caminho conquistam os portos de Tubarão, Itajaí e Paranaguá, neste dia então as tropas de Gumercindo, a caminho de Curitiba, chegam nas proximidades da Vila da Lapa, os moradores preparam-se para o cerco;

    • 16.01.1894 – Gumercindo segue com suas tropas para tomar a pequena vila, que nesta época era mais conhecida como a Vila do Príncipe, o cerco duraria 29 dias;

    • 09.02.1894 – Gumercindo consegue acabar com a resistência heroica do coronel Antônio Ernesto Gomes. Logo a seguir chega a Curitiba onde os rebeldes são recebidos com festa pelos populares, no início de março, Gumercindo monta base em Ponta Grossa para definição dos rumos da revolução;

    • 03.04.1894 – Editorial do Jornal “A Gazetinha” critica a crise econômica e cobra as promessas dos republicanos;

    • 24.04.1894 – devido a divisões internas, as últimas forças de Gumercindo abandonam Curitiba, em razão derrota da Armada;

    • 10.08.1894 – Gumercindo consegue escapar do cerco a caminho do Pampa, mas ao chegar em Caroví é atingido por fogo inimigo e morre apesar dos esforços do médico Angelo Dourado que era seu melhor amigo e que registrava num diário a guerra.

    • 13.08.1894 – o comandante do 1º Regimento da Brigada Militar, coronel Fabrício Pilar descreveu a morte e as atrocidades cometidas com o corpo de Gumercindo Saraiva;

    • 08.10.1894 – Oficiais pertencentes à 4º Brigada em Guarnição nos Garruchos, Rincão de Itacorubi, Cemitério de Santo Antônio, recolhem a cabeça de Gumercindo Saraiva e levam para a capital a pretexto de estudos científicos. ...O major Ramiro Oliveira foi incumbido de levar a cabeça de Gumercindo a Júlio de Castilhos. O major chegou a ser recebido no Palácio com a macabra remessa numa caixa de chapéu. Ao ver a cabeça, segundo a versão de Augusto Meyer, Castilhos reagiu indignado, expulsando o major da sala. Aturdido, o oficial teria dado sumiço ao despojo: segundo Meyer, enterrando-o no assoalho de um hotel nas proximidades, segundo outros, simplesmente lançando-a a um terreno baldio, nos fundos do palácio, ou ainda, numa terceira versão, jogando-a nas águas do Guaíba.” ( trecho do livro A Cabeça de Gumercindo Saraiva – Tabajaras Ruas e Elmar Bones – Editora Record)

    Após leitura do texto I e II responda as questões abaixo:

    Texto I

    1– Quais os motivos da Revolução Federalista?

    2– Qual a origem do termo “maragato”?

    3 – Por que os principais líderes da Revolução Federalista usavam lenços brancos ao invés de vermelho como os demais?

    Texto II

    4 – Segundo o autor do artigo, o que está por de trás determinante de qualquer explicação sobre os acontecimentos históricos?

    5 – Em relação as classes sociais, qual a visão ideológica positivista?

    6 – Antes da Proclamação da República, em 1889, qual era o grupo político que apoiava o Império?

    7 – Segundo o autor do artigo, como os estancieiros da fronteira conseguiam suas terras?

    8 – Qual a estratégia de Rui Barbosa para enfraquecer a elite da fronteira?

    9– Por que os rebeldes Federalistas receberam o apoio da Armada?

    Após a leitura das questões responda em uma folha com nome, turma e data. Bom Trabalho – Vale 3 pontos no 3º trimestre de2008. link deste texto para impressão: http://docs.google.com/Doc?id=ddkcqbd9_7d4dbsjgr

    4 comentários:

    Anônimo disse...

    1– Quais os motivos da Revolução Federalista? Um dos motivos foi, eles usavam listras brancas que, segundo os revolucionários, seriam semelhantes a um tipo de pica-pau do Sul do Brasil.Os pica-paus estavam no poder com Júlio de Castilhos e eram centralizadores com forte vínculo com o governo federal.
    2– Qual a origem do termo “maragato”?
    O termo tinha uma conotação pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por Gaspar Silveira Martins, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no RS à frente de um exército
    3 – Por que os principais líderes da Revolução Federalista usavam lenços brancos ao invés de vermelho como os demais?A favor do governo usavam o lenço branco, pica-paus, que usavam lenço branco como distintivo.
    Nome:Eliezer rocha
    Turma:304

    Anônimo disse...

    1– Quais os motivos da Revolução Federalista?
    resposta
    A oposição é derrotada em quase todas as seções eleitorais, o voto não
    era obrigatório a não ser para funcionários públicos.

    2– Qual a origem do termo “maragato”?
    resposta
    Maragato foi o nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893, em protesto a política exercida pelo governo federal representada na província por Julio de Castilhos . Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelho no pescoço.

    3 – Por que os principais líderes da Revolução Federalista usavam lenços brancos ao invés de vermelho como os demais?
    resposta
    Gumercindo Saraiva e Aparício Saraiva usavam lenços brancos, pois haviam lutado ao lado do Partido Nacional Blanco;

    4 – Segundo o autor do artigo, o que está por de trás determinante de qualquer explicação sobre os acontecimentos históricos?
    resposta
    alargar sua representatividade para outros segmentos sociais conforme o principio do governo, para todas as classes.

    5 – Em relação as classes sociais, qual a visãoideológica positivista?
    resposta
    o grupo politico que apoiavam o imperioeram os estancieiros

    6 – Antes da Proclamação da República, em 1889, qual era o grupo político que apoiava o Império?
    em troca da tarefa de quartidaes da fronteira os estancieiros tinham a liberdade de ocupar terras a vontade.

    7 – Segundo o autor do artigo, como os estancieiros da fronteira
    conseguiam suas terras?
    resposta
    determinou que a elite da fronteira teriam que comprar a legalidade das terrascuja a posse detinha.

    8 – Qual a estratégia de Rui Barbosa para enfraquecer a
    elite da fronteira?
    para enfraquecer aquela classe hegemonica, dentro do espirito da ideia de Ruy Barbosa de criar zonas fiscais, determinou que a elite da fronteira teria que comprovar a legalidade das terra cuja posse detinha.

    9– Por que os rebeldes Federalistas receberam o apoio da Armada?
    resposta

    Congresso Nacional, a pedido de Floriano Peixoto, declara Estado de Sítio com o objetivo de sustentar o governo de Júlio de Castilhos , que para a elitecentral era mais confiável que os antigos conservadores.
    Logo a Revolta da Armada recebe a adesão de Saldanha da Gama.

    Nome:Luciana Chaves da Costa
    Turma:304
    n:24
    Dia:031

    Anônimo disse...

    respostas
    juliana paim t:304 nº 21

    1)A revolução federalista teve como causa a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam "libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio Prates de Castilhos",Empenharam-se em disputas sangrentas que acabaram por desencadear uma guerra civil, que durou de fevereiro de 1893 a agosto de 1895, e que foi vencida pelos pica-paus.

    2)A origem do termo maragato de origem espanhola da Região de Maragataia.liderados por Gaspar Silveira Martins, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no RS à frente de um exército.usavam colete e lenços vermelhos.

    3) Porque eles haviam lutado ao lado do Partido Nacional Blanco;

    Anônimo disse...

    Texto I:

    1.Qual os motivos da Revolução Federalista?
    Teve como uma das causas a instabilidade política gerada pelos federalistas, que pretendiam "libertar"o Rio Grande do Sul da tirania de Júlio de Castilhos,presidente do Estado.Com disputas sangrentas,desencadearam uma guerra civil,que foi vencida pelos pica-paus,seguidores de Júlio de Castilhos.


    2.Qual a origem do termo maragato?
    Maragato eram os moradores de uma cidade da Espanha,chamada Maragateia,e que segundo alguns,é um povo de costumes condenáveis,por serem nômades.Na época da revolução, os republicanos legalistas usavam esta apelação como pejorativa, atribuindo-lhes propósitos mercenários.Mas o tiro saiu pela culatra,pois gerou simpatia e os próprios rebeldes passaram a se denominar "maragatos"


    3.Por que os principais líderes da revolução Federalista usavam lenços
    brancos ao invés de vermelho como os demais?

    Gumercindo Saraiva e Aparício Saraiva usavam lenços brancos, pois haviam lutado ao lado do Partido Nacional Blanco;

    Texto II:

    1.Segundo o autor do artigo,o que está por detrás determinante de qualquer explicação sobre os acontecimentos históricos?
    Segundo o autor,o estudo histórico demonstra que determinante econômico está invariavelmente presente por detrás de quaisquer outras motivações:morais,políticas,etc.

    2.Em relação às classes sociais ,qual a visão ideológica positivista?

    Junto com o grupo de Júlio de Castilhos na República,subiu ao poder uma ideologia positivista de governo, a qual se empenhou em alargar sua representatividade para outros segmentos sociais, conforme o princípio de governos"para todas as classes".

    3. Antes da proclamação da república,em 1889, qual era o grupo político que apoiava o império?
    Os estancieiros da fronteira.


    4. Segundo o autor, como os estancieiros das fronteiras, conseguiam suas terras?
    Os estancieiros em troca de tarefas de guardiães da fronteira, tinham liberdade de ocupar terras a vontade e praticar o contrabando sem isenções fiscais.


    5. Qual a estratégia de Rui Barbosa para enfraquecer a elite da fronteira?
    Criar zonas fiscais determinando que a elite da fronteira, teria que comprovar a legalidade das terras , cuja posse detinha.

    Nome: Aline Rodrigues Soares
    Turma:305