A trilha para Naufragados começa com a lenda de esperar o bus até a Caiera da Barra do Sul e depois de milhares de curvas (22kms do Trevo do Erasmo até lá passando pelo Ribeirão que é uma outra aula sobre arquitetura açoriana ) chega-se finalmente no fim da linha e aí começa a trilha. Nesta foto abaixo é possível ver a subida.
Depois de algums metros de caminhada de subida de média dificuldade passamos a uma parte mais plana para depois subir-se mais até passarmos por fontes de água e cachoeiras. Aqui abaixo vemos os vestígios de um engenho de açúcar ainda da fase colonial. Há somente fragmentos da construção escondidos sob a mata.
Aqui é possível vermos como eram feito as construções. Em geral eram feitas de pedras cuidadosamente acomodas com uma mistura de cal, areia ou barro e ou ainda com óleo de baleia para fortalecer o tipo de rejunte das pedras. Aqui é provavelmente um pilar da entrada do engenho.
Depois de mais ou menos ums 50 minutos de caminhada e apreciação da bela natureza chegamos finalmente a praia de Naufragados. A esquerda fica o bar do velho Andrino cujo o prato mais apreciado é o comercial de peixe que vem com um feijão da massa, muito bom... tenha paciência para não agulhar o velho pois quando ele te atender vais dizer que valeu a pena esperar.
Do lado direito da praia fica o Forte Marechal Moura onde tem 3 canhões que tem a polêmica do porque instalaram lá se a guerra da Armada já havia acabado em 1894 e a Revolução Federalista em 1898.
Aqui avistamos o Farol de Naufragados que recentemente recebeu um novo mirante que dá para ver mais de perto a Fortaleza de Nossa Senhora de Araçatuba na Ponto do Papagaio e dá para ver a Praia da Pinheira e do Sonho. Reserve muitos bites na sua tarjeta para fotos.
O Forte Marechal Moura nunca foi usado para seus verdadeiro fins. Em 1954 foi desativado. Mas ficamos pensando a quem eles iriam atacar?
Teria alguém coragem de tumultuar a belíssima paisagem?
Bom é necessários salientar que eles teoricamente guardariam a entrada sul da Ilha em especial combateriam e dariam resistência a invasores vindos do sul. Agora continuam os invasores do sul mas é para só aproveitar a natureza e não deixar nada nela. Aliás só é bom retirar dela esses momentos maravilhosos, as imagens que são registradas em nossa memória e em nossos hds.
A data comprova que os canhões foram colocados ou fabricados depois da Revolta da Armada e Federalista portanto não haveriam motivos para proteger a ilha de ataques externos ou da própria Marinha do Brasil mas as versões ainda serão estudadas para elucidar os reais medos que os levaram a colocar três pesadíssimos canhões em cima de morro do lado direito da praia de Naufragados.
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Vestígios Líticos no Litoral Catarinense
Uma viagem pode ser mais que uma simples ida a algum lugar belo e diferente mas pode ser também uma aula sobre nossa identidade. Recomendo que se forem a Florianópolis, antiga Nossa Senhora do Desterro, não deixem de visitar, na Barra da Lagoa da Conceição o Parque Arqueastronômico da Fortaleza da Barra da Lagoa e o Ponta do Gravatá no lado direito da Praia Mole. Lá encontrarão o prof. Adnir que tem muitas histórias para contar, uma viagem muito louca ao passado , aos elementais da natureza e ao misticismo lítico da Ilha.
Acesse o link
http://imma.cjb.net/
Os pré-históricos já sabiam que adoraríamos ir a praia...
Algumas pessoas equivocam-se achando que estes abaloamentos das pedras serveriam para alimentação como se fossem pratos, na verdade eram locais para afiar-se os raspadores que eram de rochas diferentes e transportados pelos pescadores históricos, por essa razão não vemos estes objetos, mas há alguns em museus arqueológicos.
Aqui vemos dois tipos de brunidores o primeiro era utilizado para afiar raspadores tipo de faca utilizado para partir e cortar peixes em especial aqueles de médio porte.
Aqui abaixo vemos um dos diversos tipos de brunidores que eram usados para afiar as pontas dos arpões e lanças utilizados para pescaria de peixes de médio e grande porte.
Nestas imagens abaixo vemos hoje um pier para facilitar a visita aos vestígios líticos que datam de mais de 3 mil anos antes do presente (AP.)
Esta é uma visão panorâmica da Praia dos Ingleses ponta direita. Podemos perceber que nossos índios tinham bom gosto mas não só por isso escolheram este lugar...
Acesse o link
http://imma.cjb.net/
Os pré-históricos já sabiam que adoraríamos ir a praia...
Algumas pessoas equivocam-se achando que estes abaloamentos das pedras serveriam para alimentação como se fossem pratos, na verdade eram locais para afiar-se os raspadores que eram de rochas diferentes e transportados pelos pescadores históricos, por essa razão não vemos estes objetos, mas há alguns em museus arqueológicos.
Aqui vemos dois tipos de brunidores o primeiro era utilizado para afiar raspadores tipo de faca utilizado para partir e cortar peixes em especial aqueles de médio porte.
Aqui abaixo vemos um dos diversos tipos de brunidores que eram usados para afiar as pontas dos arpões e lanças utilizados para pescaria de peixes de médio e grande porte.
Nestas imagens abaixo vemos hoje um pier para facilitar a visita aos vestígios líticos que datam de mais de 3 mil anos antes do presente (AP.)
Esta é uma visão panorâmica da Praia dos Ingleses ponta direita. Podemos perceber que nossos índios tinham bom gosto mas não só por isso escolheram este lugar...
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