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quinta-feira, 30 de abril de 2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Show de Outono


Reflexões e o Palhaço nos alegra...

Numa noite agradável de outono nos perguntamos por que corremos atrás da máquina...
Qual a razão de querermos passar no sinal vermelho se no final todos vamos para o mesmo lugar?
Então nos deleitamos com a alegria e a magia de uma noite de outono...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sambaquis na Praia de Itaipú - Niterói-RJ

Aqui vemos ao fundo o Morro das Andorinhas no Ponta de Itaipú, Niterói RJ. No primeiro plano o canal da Lagoa de Itaipú que dependendo da maré tem um cara que atravessa as pessoas pelo canal, o apelidamos de Biro-biro por causa do seu cabelo. Ele cobra R$ 1,00 por cabeça para ir até a Praia de Camboinhas.

Aqui vemos umas ocas da tribo guaraní que assentou-se na área





As vezes caminhamos nas nossas praias brasileiras e não nos damos conta de que estamos caminhando sobre sambaquis que são amontoados de ossos, conchas e demais vestígios de consumo humano . Aqui , nesta foto abaixo, tirada na praia de Itaipú na
cidade de Niterói no estado do Rio de Janeiro verificamos a presença de vários tipos de ossos de diversos animais que foram consumidos provavelmente por habitantes do local a pelos menos alguns séculos atrás, as vezes mais de 2 ou 3 mil anos ap. (antes do presente).Esse amontoado de ossos as vezes é revelado pelo vento que move a areia e as dunas ao fundo vemos uma plataforma de petróleo de exploração e vemos as ilhas da Menina, da Mãe e do Pai da esquerda para direita.

Recentemente noticiada no dia 19/07/2008 pelos telejornais nacionais a tribo guarani Tekoá Itarypu foi atacada e teve parte de sua aldeia queimada num ato terrorista criminoso que procurava assustar os índios que ocupam uma área nobre da praia de Camboinhas muito valorizada pela beleza e pelo mercado imobiliário local. veja a reportagem no link depois da foto


http://oglobo.globo.com/rio/bairros/gilson/post.asp?t=indios-declaram-guerra-em-camboinhas&cod_Post=115033&a=380


Mas pensando bem os índios podem ficar em qualquer lugar pois eles já estavam a muito mais tempo que nós aqui nesta terrinha, além do mais o lugar tem espaço para todos. Esse sambaqui também é um dos points de "pegação" gay do local, principalmente no fim de tarde, mas felizmente é mais para dentro da dunas por essa razão ainda há muito material preservado aflorando que deverá contar com o apoio das instituições responsáveis para sinalizar e preservar o local para estudos antropológicos e arqueológicos.


Neste dia o céu estava nublado e sem grande visibilidade de média distância mas é possível avistar-se o morro do Pão de Açúcar na cidade do Rio de Janeiro bem ao fundo.


eu não quis reproduzir fotos da beira da praia de Itaipú que estava muito cheia de lixo não só pela falta de lixeira mas pela falta de sensibilidade das pessoas que não levam seus resíduos embora. Alguns devem pensar que como o mar é muito grande não vai fazer a diferença... saibam vocês que o mar sempre devolve tudo que entra nele...algum dia...de alguma forma com certeza, seja em forma de reprocessamento biológico quando isso é possível, ou em forma de manifestações de desiquilibrios naturais. Um certo camarada do local falou "o mar é o esgoto do mundo por isso não como peixe". O que você acha?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Uma Trilha para a História

A trilha para Naufragados começa com a lenda de esperar o bus até a Caiera da Barra do Sul e depois de milhares de curvas (22kms do Trevo do Erasmo até lá passando pelo Ribeirão que é uma outra aula sobre arquitetura açoriana ) chega-se finalmente no fim da linha e aí começa a trilha. Nesta foto abaixo é possível ver a subida.


Depois de algums metros de caminhada de subida de média dificuldade passamos a uma parte mais plana para depois subir-se mais até passarmos por fontes de água e cachoeiras. Aqui abaixo vemos os vestígios de um engenho de açúcar ainda da fase colonial. Há somente fragmentos da construção escondidos sob a mata.



Aqui é possível vermos como eram feito as construções. Em geral eram feitas de pedras cuidadosamente acomodas com uma mistura de cal, areia ou barro e ou ainda com óleo de baleia para fortalecer o tipo de rejunte das pedras. Aqui é provavelmente um pilar da entrada do engenho.

Depois de mais ou menos ums 50 minutos de caminhada e apreciação da bela natureza chegamos finalmente a praia de Naufragados. A esquerda fica o bar do velho Andrino cujo o prato mais apreciado é o comercial de peixe que vem com um feijão da massa, muito bom... tenha paciência para não agulhar o velho pois quando ele te atender vais dizer que valeu a pena esperar.
Do lado direito da praia fica o Forte Marechal Moura onde tem 3 canhões que tem a polêmica do porque instalaram lá se a guerra da Armada já havia acabado em 1894 e a Revolução Federalista em 1898.



Aqui avistamos o Farol de Naufragados que recentemente recebeu um novo mirante que dá para ver mais de perto a Fortaleza de Nossa Senhora de Araçatuba na Ponto do Papagaio e dá para ver a Praia da Pinheira e do Sonho. Reserve muitos bites na sua tarjeta para fotos.






O Forte Marechal Moura nunca foi usado para seus verdadeiro fins. Em 1954 foi desativado. Mas ficamos pensando a quem eles iriam atacar?
Teria alguém coragem de tumultuar a belíssima paisagem?
Bom é necessários salientar que eles teoricamente guardariam a entrada sul da Ilha em especial combateriam e dariam resistência a invasores vindos do sul. Agora continuam os invasores do sul mas é para só aproveitar a natureza e não deixar nada nela. Aliás só é bom retirar dela esses momentos maravilhosos, as imagens que são registradas em nossa memória e em nossos hds.







A data comprova que os canhões foram colocados ou fabricados depois da Revolta da Armada e Federalista portanto não haveriam motivos para proteger a ilha de ataques externos ou da própria Marinha do Brasil mas as versões ainda serão estudadas para elucidar os reais medos que os levaram a colocar três pesadíssimos canhões em cima de morro do lado direito da praia de Naufragados.

Vestígios Líticos no Litoral Catarinense

Uma viagem pode ser mais que uma simples ida a algum lugar belo e diferente mas pode ser também uma aula sobre nossa identidade. Recomendo que se forem a Florianópolis, antiga Nossa Senhora do Desterro, não deixem de visitar, na Barra da Lagoa da Conceição o Parque Arqueastronômico da Fortaleza da Barra da Lagoa e o Ponta do Gravatá no lado direito da Praia Mole. Lá encontrarão o prof. Adnir que tem muitas histórias para contar, uma viagem muito louca ao passado , aos elementais da natureza e ao misticismo lítico da Ilha.
Acesse o link
http://imma.cjb.net/

Os pré-históricos já sabiam que adoraríamos ir a praia...





Algumas pessoas equivocam-se achando que estes abaloamentos das pedras serveriam para alimentação como se fossem pratos, na verdade eram locais para afiar-se os raspadores que eram de rochas diferentes e transportados pelos pescadores históricos, por essa razão não vemos estes objetos, mas há alguns em museus arqueológicos.





Aqui vemos dois tipos de brunidores o primeiro era utilizado para afiar raspadores tipo de faca utilizado para partir e cortar peixes em especial aqueles de médio porte.



Aqui abaixo vemos um dos diversos tipos de brunidores que eram usados para afiar as pontas dos arpões e lanças utilizados para pescaria de peixes de médio e grande porte.



Nestas imagens abaixo vemos hoje um pier para facilitar a visita aos vestígios líticos que datam de mais de 3 mil anos antes do presente (AP.)




Esta é uma visão panorâmica da Praia dos Ingleses ponta direita. Podemos perceber que nossos índios tinham bom gosto mas não só por isso escolheram este lugar...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ÓTIMO ANO DE 2009 PARA TODOS

FELIZ ANO NOVO
PRA TODOS VOCÊS
EM ESPECIAL AOS QUE ESFORÇARAM-SE PARA CONCLUIR O ENSINO MÉDIO TURMAS 304 E 305.
E A TODOS OS DEMAIS.
GRANDE ABRAÇO
MUITA PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE!!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Islamismo1


INSTITUTO
ESTADUAL RIO BRANCO

HISTÓRIA I

ISLAMISMO

1 – A Arábia Pré-islâmica

A península Arábica está situada no Oriente Médio, limitada a oeste pelo Mar Vermelho, o oceano Índico ao Sul e o golfo Pérsico a leste, sendo ligado ao continente pelo deserto, que cobre maior parte do território. O clima é extremamente seco, apresentando oscilações térmicas na faixa litorânea de temperatura mais amena e de deserto no interior mais quente durante o dia e a noite mais fria. Ao centro e a oeste encontram-se numerosos oásis = que tem água que possibilita a prática da agricultura e da pecuária de subsistência.

A Arábia antes do islamismo era habitada por povos de origem semita e encontravam-se divididas em numerosas tribos ou grupos étnicos como os Banu-Kalb, os Banu-Ghassan, os Tanukh, os Tayyi, os Kinda, os Himyar, entre outros. Os árabes do deserto, conhecidos genericamente como beduínos eram nômades com características culturais bem diversas dos árabes do sul e do litoral. Atualmente se divide a península em sete países como a Arábia Saudita, Kuwait, Barein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmem.

As dificuldades de sobrevivência nos oásis cercados por extensos desertos, apesar da agricultura e pecuária levaram-nos às atividades de comércio de longo curso com as caravanas deslocando-se por toda península e até fora dela comercializando com o Império Bizantino e Persa Sassânidas. Nas épocas de más colheitas ou pouca produção utilizavam-se das razzias, que eram lutas, guerras rápidas no deserto entre tribos vizinhas ou a pilhagem= ghazu com o objetivo de conquistar alimentos ou outros bens de tribos inimigas.

A costa do litoral a sudoeste, também chamada de Yemmen= arábia feliz, tinha as principais cidades como Meca e Yatreb onde existiam comércio forte e produção manufatureira. Apesar disso, nesta fase não existia um governo centralizado entre as tribos. Também do ponto de vista religioso, os árabes diziam-se ser descendentes de Abraão porém adoravam várias divindades e deuses inferiores chamados de djins, através de imagens, totens onde cada tribo possuía seus próprios ídolos.

O Santuário de Meca


Até o início do século VII, os árabes do sul adoravam deuses e deusas que personificavam os planetas. Para cada ente sagrado consagravam-se templos e santuários controlados por sacerdotes. Meca possuía o santuário da Caaba, local de peregrinação que abrigava a Pedra Negra que é um meteorito e mais de 300 divindades de toda a Arábia.

O Surgimento de Maomé

Meca não possuía organização ou um governo centralizado, a tribo da clã dos Quraish ou coraixitas controlava a cidade em especial o comércio. A família de Maomé pertencia ao ramo pobre da tribo dos coraixitas a dos haxemitas nascido em 29 de agosto de 570, Muhammad perdeu seu pai que morrera pouco antes de seu nascimento. Foi criado por seu avô e desde cedo integrava as caravanas que iam para Jerusalém, Damasco entre outras cidades, o que lhe colocou em contato com o judaísmo e cristianismo. Impressionada com a fama comercial de Maomé, que nesta época era chamado de al-Amim = “homem honesto”, Kadidja, com 40 anos propôs casamento a Muhammad, cerca de 15 anos mais novo. Juntos tiveram 7 filhos, mas só as meninas sobreviveram, entre elas Fátima futura esposa de Ali Ibn Abu Talib um dos primeiros califas.


A Grande Revelação

Muhammad tinha o hábito de fazer retiros espirituais ou khalwa nos arredores de Meca. Ele apreciava praticá-los em uma gruta chamada de Hira, situada em uma colina. Em 611, durante um desses retiros, o arcanjo Gabriel se revelou a ele. O arcanjo solicitou que Muhammad lesse os sinais árabes bordados em um longo pergaminho de seda. “Mas eu não sei ler”, respondeu, envergonhado. “Leia”, insistiu o arcanjo. “Mas não aprendi a ler”. Gabriel então pediu mais uma vez para Muhammad repitir: “Leia em nome do Teu Senhor” e assim começou as revelações da nova religião.

Nos primeiros três anos pregou a nova fé entre seus parentes e tribos vizinhas. Ao realizar discursos e pregações em frente a Caaba, pregando a destruição dos ídolos e afirmando a existência de um só deus, Alá ocasionou protestos e resistências. As mudanças religiosas propostas entram em choque com os líderes coraixitas que tentaram matá-lo. Maomé fugiu para de Meca para Yatrib, ficando conhecida este fato como Hégira= hijra ou exílio, fuga emigração em árabe, que marca o início do calendário muçulmano ou muslim=submisso a deus. Jihad X Guerra Santa: uma distorção histórica do sentido original
Apesar de não conter no seu núcleo semântico a noção de “guerra”, a palavra árabe jihad é quase sempre traduzida como “a guerra santa contra os infiéis não seguidores do islã”. Assim no período inicial e original do islamismo, a palavra jihad era empregada com a idéia de “esforço individual ou coletivo de conhecimento e aceitação do islã. Através da oração e culto a Allah, o converso ao islã deveria preparar seu corpo e mente para viver em harmonia com os valores muçulmanos da comunidade em que vivesse. Já o “jihad-esforço” coletivo de propagação do Islã e de realização social ocorreria de duas formas; o discurso e a ação social. Neste sentido, as populações não convertidas deveria-se fazer um esforço para convencê-las pela doutrinação,
pelos acordos diplomáticos e em último caso pela força das armas que teria sentido muito mais de defesa do que ataque. Porém, a partir do século XII, as Cruzadas, a Guerra Santa Católica dominariam o cenário histórico sangrento e o caráter da palavra jihad ganhou o sentido que
tem uso hoje pelos ocidentais.

A morte do Profeta

O profeta conseguiu vitória militares importantes contra os coraixitas que foram derrotados definitivamente em março de 627 na batalha de Khandaq. Segundo o cronista do século IX, Tabari que escreveu sobre as façanhas bélicas de Maomé, foram necessários 10 anos de
intensas batalhas para dominar toda a península Arábica. No oitavo ano da Hégira em 630, Maomé com o apoio de 10 mil soldados conseguiu tomar Meca. Em março de 632, com 63 anos, Maomé adoeceu e foi enterrado em Medina, antiga Yatreb, que recebeu o novo nome, cujo significado é a “cidade do profeta”. A crise de continuidade após sua morte, pois Maomé só tinha uma filha Fátima acabou assumindo o trono como o califa= ou sucessor Abu Bakr marcando o fim do Islã Profeta e o início do Islã Histórico com os 4 califas perfeitos.

Cronologia

632 – morte de Maomé

632 a 634 - Califa Abu Bakr – Conquista do Iraque, Síria e Egito

634 a 641 – Califado de Omar – Conquista de Jerusalém em 638.

641 a 656 – Omar é assassinado. Califado de Uthmar

656 a 661 – Uthmar é assassinado e Ali torna-se califa iniciando-se conflito entre sunitas
seguidores do Califado Omíada e xiitas seguidores de Ali.

711 – muçulmanos ocupam península Ibérica.

714 – ocupação de Lisboa até 1147.

732 – Batalha de Poitiers na França onde cristãos barram avanço muçulmano para o norte.

3º Avaliação dos 1ºos Anos/2008 - turmas 109, 110 e 111.

Após a leitura do texto responda as seguintes questões. Poderá ser utilizado nosso livro no capítulo 18

1 - As caravanas comerciais exerceram importante papel na formação da sociedade árabe. Em termos religiosos, que importância elas tiveram?

2 - Em que aspectos a religião criada por Maomé se diferenciava das antigas crenças dos árabes?

3 - Qual a importância da jihad no porcesso de ampliação e na expansão islâmica no mundo medieval?

4 - Explique a frase: "por meio da religião, Maomé criou um sentimento de identidade entre os árabes, fazendo surgir um Estado árabe-muçulmano"?

5 - Escreva um texto sobre o legado deixado pelos muçulmanos nas várias áreas do conhecimento humano.