ECONOMIA DO SÉCULO XX
TEORIA KEYNESIANA - Jonh Maynnard Keynes (1883 a 1946)
Economista inglês que renovou a teoria econômica contemporânea com sua teoria sobre o emprego e o ciclo econômico.
CICLO ECONÔMICO – Flutuação periódica na atividade industrial, agrícola e comercial de um país ou do mundo. Nas economias capitalistas, os ciclos, em regra com a duração de 7 a 10 anos aproximadamente, são marcados por crises de superprodução, às quais se seguem fases de depressão, reanimação e auge. Os ciclos de longa duração, chamados ciclos de KONDRATIEFF, são períodos seculares de ascenso ou declínio da economia mundial.
CICLO DE KONDRATIEFF - Ciclos econômicos típicos do capitalismo caracterizado por sua longa duração, de ondas longas, com um período variando entre quarenta e sessenta anos, e por alternar uma fase de intenso crescimento da produção e da acumulação de capital com um período de arrefecimento;
1º CICLO 1783 A 1847 – CARACTERIZADO PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL com a generalização do emprego industrial da máquina a vapor construídos ainda artesanalmente;
2º CICLO 1848 A 1897 – é o da 1º REVOLUÇÃO TECNOLOGICA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL com a introdução e disseminação do emprego de motores a vapor produzido em escala industrial;
3º CICLO 1898 A 1939 – é marcado pela difusão do uso dos motores elétricos e a explosão interna com a 2º
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA INDUSTRIAL;
4º CICLO 1939 A 1973 – é marcado pelo desenvolvimento da eletrônica aplicada a produção;
5º CICLO 1973 A 1992 –é marcado pela crise do petróleo mundial até o início da Rede Internet e a “onda neoliberal com a globalização da economia mundial;
6º CICLO 1993 A 2003 – a proliferação do uso das TICS (tecnologias de informação e comunicação)
Keynes estudou e lecionou em Cambridge. Em 1919, renunciou ao posto de delegado britânico à Conferência do Tratado de Versalhes, por discordar das reparações exorbitantes impostas a Alemanha no pós-guerra, o que expôs no livro As Conseqüências Econômicas da Paz 1919. Seu principal trabalho A Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro (1936), elaborada durante os anos da Grande Depressão, é considerado a base da chamada Revolução Keynesiana. Ela questiona as idéias clássicas do liberalismo econômico para mostrar que não existe o princípio do equilíbrio automático na economia capitalista do livre mercado.
Variações nas propensões a investir, consumir e o aumento da preferência pela liquidez provocam crises econômicas. A intervenção do estado na economia pode evitá-las, mantendo altos níveis de renda e emprego, por outro lado, a economia pode manter-se em equilíbrio com uma alta taxa de desemprego, e assim permanecer, a menos que o governo intervenha com uma política adequada de investimentos e incentivos. Para Keynes, o desemprego resulta de uma demanda insuficiente de bens e serviços; e o investimento é o fator dinâmico da economia, capaz de assegurar o pleno emprego e influenciar a demanda, atuando ainda sobre as variações nas taxas de juros. Em 1944 Keynes representou a Grã –Bretanha na Conferência de Bretton Woods, que criou o Fundo Monetário Internacional –FMI. Foi também membro permanente do grupo de Bloomsbury que reunia no bairro de Londres intelectuais e pensadores como Virgínia e Leonard WOOLF, E..M. Forster romancista entre outros.
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